Outra tática pouco discutida é a juniorização — substituição de funcionários seniores e com salários altos por talentos juniores com salários menores. Embora muitas vezes apresentada como forma de trazer novas perspectivas, o verdadeiro motivador é o custo.
Outros fatores que impulsionam essa tendência:
Os riscos que nem sempre são visíveis
Apesar dos benefícios aparentes, a juniorização pode trazer consequências sérias para a sustentabilidade das empresas:
Juniorização no Brasil: um cenário desafiador
No contexto brasileiro, a juniorização tem se intensificado, especialmente em setores como tecnologia, marketing digital e serviços financeiros. Com o avanço do trabalho remoto e a influência de modelos internacionais, muitas empresas têm optado por equipes mais jovens e enxutas.
Entretanto, em um país com alta informalidade e redes de proteção limitadas, essa prática pode acentuar desigualdades e precarizar relações de trabalho. A falta de planejamento e de políticas de transição pode transformar a juniorização em um problema estrutural.
Como equilibrar juventude e experiência?
A juniorização não precisa ser sinônimo de perda. Algumas estratégias podem ajudar a construir equipes mais equilibradas e sustentáveis:
Conclusão
A juniorização é uma realidade que exige reflexão estratégica. Mais do que cortar custos, é preciso pensar em como construir organizações inovadoras, resilientes e humanas. O equilíbrio entre juventude e experiência pode ser o diferencial competitivo que muitas empresas ainda não perceberam
Criatividade I Sinergia I Técnica e Sensibilidade I Tecnologia e Inovação